Resolvi e comentei algumas questões porém algumas ainda não estão comentadas...
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PRISE 2011 – 1ª etapa) Furacões são ciclones tropicais que
ocorrem no Oceano Atlântico e a leste do oceano Pacífico Central.
Um desses furacões, o Katrina, foi o pior que atingiu os Estados
Unidos nos últimos anos. Admita que o Katrina se movia em direção
ao continente a uma velocidade constante de 24 km/h, com ventos de
até 120 km/h. Nestas condições, quando o Katrina se encontrava a
uma distância de 1.200 km de uma cidade, foi acionado o sistema de
alerta e vigilância de furacões do governo americano. Contado a
partir desse instante, o tempo, em horas, que a população teve para
se prevenir do furacão foi:
(a) 10
(b) 20
(c) 30
(d) 40
(e) 50
Resolução:
v = Ds/Dt.
Como
queremos calcular o tempo que o furacão demora para chegar ao
continente temos
Dt = Ds/v,
Dt = 1200
/ 24,
Dt = 50 h.
Resposta:
alternativa E
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PRISE 2011 – 1ª etapa) A faixa de pedestres é uma conquista do
cidadão, a qual vem se consolidando na construção de novas
avenidas nas grandes cidades brasileiras. Um motorista trafegando em
uma avenida a 54 km/h observa um pedestre atravessando a faixa e
aciona os freios, aplicando uma desaceleração constante no veículo,
o qual para depois de 5 s. Sabendo-se que o motorista conseguiu
respeitar a faixa, afirma-se que o coeficiente de atrito entre os
pneus e a estrada vale:
(Dado
g=10m/s^2)
(a) 0,3
(b) 0,5
(c) 0,7
(d) 0,9
(e) 1,1
Resolução:
Transformando a velocidade:
Transformando a velocidade:
(54km/h
) / 3,6 = 15 m/s
Como
desejamos saber A força de atrito (Fat) devemos usar a relação
Força de
atrito = coeficiente x Normal,
arrumando,
coeficiente
= Força de atrito / Normal.
Para
solucionar esse problema devemos lembrar que a força normal é igual
ao peso (Normal=Peso) logo
N = P= mg.
Como,
Fat
=F= m.a,
então,
coeficiente
= m.a/m.g
logo,
coeficiente
= a/g
mas,
aceleração
da frenagem
a =Dv/Dt,
a= (0-
15)/(5-0),
a=
-3m/s²,
|a|= 3m/s².
Logo,
coeficiente = a/g,
coeficiente = 3/10,
coeficiente = 0,3,
Resposta:
Alternativa A
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PRISE 2011 – 1ª etapa) Num parque de diversões há um
escorregador infantil, conforme indica a figura abaixo.
Neste
brinquedo, as crianças, inicialmente em repouso, partem do ponto A e
atingem o ponto B. Suponha que o coeficiente de atrito entre as
superfícies de contato seja igual a 0,5. Considerando que, quando
uma criança escorrega, a dissipação de energia ocorra apenas pela
ação da força de atrito, e sabendo que a ingestão de um sorvete
fornece 112.000 J, o número de vezes que uma criança de 20 kg
deverá escorregar pelo brinquedo para perder a energia
correspondente à ingestão de um sorvete é:
(Dados: g
= 10 m/s2 ; sen 45° = cos 45° = 0,7)
(a) 100
(b) 200
(c) 300
(d) 400
(e) 500
Resolução
Nessa
trajetória do menino descendo a rampa temos (N = Py)
Força
normal = Peso na direção da normal = massa x gravidade x cosseno
do ângulo
Mas a
força de atrito cinético do garotinho é
Força de
atrito = coeficiente x Força normal
= (coeficiente x massa x gravidade x cosseno do ângulo)
Olhando
para o triangulo retângulo podemos escrever:
Cateto
Adjacente = Hipotenusa x cosseno do ângulo
Portanto
o Trabalho realizado pela força de atrito durante esse
deslocamento:
Trabalho
= Força de atrito x Hipotenusa
= (coeficiente x massa x gravidade x cosseno do angulo) x Hipotenusa
Logo
Trabalho =
coeficiente x massa x gravidade x CA
Mas,
sen 45 = CO / Hip ===> 0,7 = 2,8/Hip ===> Hip = 4m
cos 45 = CA/ Hip ==== > 0,7 = CA/4 ===> CA = 2,8 m
sen 45 = CO / Hip ===> 0,7 = 2,8/Hip ===> Hip = 4m
cos 45 = CA/ Hip ==== > 0,7 = CA/4 ===> CA = 2,8 m
Então o
trabalho da força de atrito é:
T =
05.20.10.2,8
T= 280 J
O
trabalho é 280 J durante o deslocamento. Como a dissipação de
energia é só da força de atrito então ,
para
dissipar 112000 J o garoto devera dar x Voltas
280 J
------------ 1 volta
112000 J
---- x voltas
Logo
x =
112000/280
x = 400
voltas
Outra maneira:
Nessa trajetória do menino descendo a rampa temos (N = Py), ou seja:
Calculando a Hipotenusa
sen 45 = CO / Hip ===> 0,7 = 2,8/Hip ===> Hip = 4m
Poderemos ter:
Trabalho = coefieiente x massa x gravidade x cos 45 x Hip
Trabalho = 0,5 x 20 x 10 x 0,7 x 4
= 280 J
Então,
x = 400
voltas
Nessa trajetória do menino descendo a rampa temos (N = Py), ou seja:
Força
normal = Peso na direção da normal
= (massa x gravidade x cosseno do ângulo)
= (massa x gravidade x cosseno do ângulo)
Mas a
força de atrito no garotinho é:
Força de
atrito = coeficiente x Força normal
= coeficiente x (massa x gravidade x cos 45º)
Logo o trabalho da força de atrito é:
Trabalho = Fat x deslocamento (Hip)
Trabalho = coeficiente x massa x gravidade x cos 45º x Hip
Calculando a Hipotenusa
sen 45 = CO / Hip ===> 0,7 = 2,8/Hip ===> Hip = 4m
Poderemos ter:
Trabalho = coefieiente x massa x gravidade x cos 45 x Hip
Trabalho = 0,5 x 20 x 10 x 0,7 x 4
= 280 J
Então,
280 J
------------ 1 volta
112000 J
---- x voltas
x =
112000/280
RESPOSTA: Alternativa D
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PRISE 2011 – 1ª etapa) Leia o Texto XVI para responder à questão
39.
Texto XVI
Durante a
segunda metade do século XX, a corrida espacial foi uma importante
forma de propaganda ideológica, destacando-se, na sua fase final,
pelo uso dos ônibus espaciais como meio de transporte. No dia 8 de
julho de 2011 foi lançado ao espaço o último ônibus espacial
norte-americano. Ele acoplou com a Estação Espacial Internacional,
que se encontra em órbita circular a 350 km da Terra, deslocando-se
a uma velocidade aproximada de 28.000 km/h, executando uma volta ao
redor da Terra em aproximadamente 90 minutos. O retorno do Atlantis
ocorreu em 21 de julho, decretando o fim da era dos ônibus
espaciais.
Agência
Estado, 21 de julho de 2011 (com adaptações) 39.
Pela
análise do Texto XVI, afirma-se que:
(a) na
região de acoplamento do ônibus espacial Atlantis com a Estação
Espacial, a aceleração da gravidade é aproximadamente igual a
zero.
(b) se
conhecermos o raio da Terra e o período de translação da Lua em
torno da Terra, poderemos calcular a distância Terra-Lua.
(c) a
órbita em que se encontravam tanto o ônibus espacial Atlantis
quanto a Estação Espacial é do tipo geoestacionária.
(d) a
sensação de ausência de peso experimentada no interior da Estação
Espacial se deve ao fato de que a todo o momento ela está caindo com
aceleração igual a 9,8 m/s2.
(e) a
energia mecânica do ônibus espacial Atlantis, durante o seu
processo de retorno para a Terra, permanece constante.
RESPOSTA: B
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PRISE 2011 – 1ª etapa) Uma das causas de acidentes de trânsito é
a imprudência de certos motoristas, que realizam manobras arriscadas
ou inapropriadas. Por exemplo, em uma manobra realizada em um trecho
retilíneo de uma rodovia, o motorista de um automóvel de passeio de
comprimento igual a 3 m resolveu ultrapassar, de uma só vez, uma
fileira de veículos medindo 17 m de comprimento. Para realizar a
manobra, o automóvel, que se deslocava inicialmente a 90 km/h,
acelerou uniformemente, ultrapassando a fileira de veículos em um
intervalo de tempo de 4 s. Supondo que a fileira tenha se mantido em
movimento retilíneo uniforme, a uma velocidade de 90 km/h, afirma-se
que a velocidade do automóvel, no instante em que a sua traseira
ultrapassou completamente a fileira de veículos, era, em m/s, igual
a:
(a) 25
(b) 30
(c) 35
(d) 40
(e) 45
Resolução:
Voce vai fazer as seguintes considerações:
- O carro que vai ultrapassar a fileira de 17m está em repouso em relaçao a ela. (V rel = Vcarro - Vfila = 25 -25 = 0 m/s).
- Um carro de 3 m ultrapassanto uma fileira de carros de 17 m, é uma situação fisica em que vc vai levar em consideração o tamanho do automovel na ultrapassagem. Nessa situação voce soma o comprimento da fila de veiculos com o automovel (17 + 3), portanto é como se um ponto nmaterial estivesse atravessando uma ponte de 20m.
(90 Km/h )/3,6 = 25 m/s
Podemos dizer que a aceleração do veículo (aqui considerado como ponto material) ao ultrapassar esses 20m é dada pela MUV:
S = s0+v0.t +(at²)/2,
20 = 0 + 0 + (a.4²)/2,
a=2,5m/s².
Torricelli:
Vrel²=V0² +2.a.Ds,
Vrel² = 0 + 2.2,5.20.
Vrel = 10 m/s ---> é a velocidade relativa em relação a fileira (parado em relaçõa a ela)! Basta agora acrescentar a velocidade (25 m/s) que ele tem em relação a pista, portanto
V rel = Vcarro - Vfila,
Vcarro = Vrel + Vfila,
Vcarro = 10+25 = 35 m/s.
Contribuição de Érica Nascimento por email:
Como a fileira de veiculo a ser ultrapassada não ficou parada, permanecendo com a velocidade de 90 km/h (90 :3,6 = 25 m/s) durante 4 s então a fileira percorreu,
v = DsxDt
v = 25x4
v = 100 m.
17+3+100= 120 metros
assim:..... Em construção.... 12/11/2014
RESPOSTA: Alternativa C
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PRISE 2011 – 1ª etapa) A manutenção constante e eficiente dos
brinquedos dos parques de diversão é fundamental para evitar
situações de risco para os usuários. No exemplo mostrado na figura
abaixo, o brinquedo realiza um movimento circular no plano
horizontal, com velocidade angular constante igual a w, em um local
onde a aceleração da gravidade vale g. Uma criança de massa igual
a m está sentada em um assento posicionado a uma distância D do
eixo de rotação. Nesse sentido, considerando o brinquedo em
movimento, analise as afirmativas abaixo:
I. A
força resultante sobre a criança vale mw2D+mg.
II. O
módulo da componente vertical da força resultante na criança vale
mg.
III. A
energia cinética da criança vale mw2D2/2.
IV. O
módulo da aceleração da criança vale w2D.
A
alternativa correta é:
(a) I e
II
(b) I e
III
(c) II e
III
(d) II e
IV
(e) III e
IV
Comentário:
I. (INCORRETO) A força resultante é a força
centrípeta cuja intensidade vale,
Fc=m.v2/D,
W=V/D,
V=W.D,
V2=W2.D2 ,
Fc=m.W2.D2/D,
Fc=m.W2D.
II. (INCORRETO) Se a resultante das forças na vertical fosse igual a m.g o garoto
estaria acelerando ou para cima ou para baixo, dependendo pra onde a
resultante estivesse apontando. O módulo da força resultante
vertical é nula (a criança não sobe e nem desce). A força normal (N) anula
a força peso (P).
P = N,
P - N=0.
III. (CORRETO)
Ec=m.V2/D = m.W2.D2/2.
IV. (CORRETO) A aceleração é a centrípeta:
ac=V2/D=W2.D2/D=W2/D.
RESPOSTA: Alternativa E
Um comentário:
Mil vezes obrigadaaaa!!
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