terça-feira, 29 de novembro de 2011

Primeira etapa PRISE UEPA 2011



Resolvi e comentei algumas questões porém algumas ainda não estão comentadas...

(UEPA - PRISE 2011 – 1ª etapa) Furacões são ciclones tropicais que ocorrem no Oceano Atlântico e a leste do oceano Pacífico Central. Um desses furacões, o Katrina, foi o pior que atingiu os Estados Unidos nos últimos anos. Admita que o Katrina se movia em direção ao continente a uma velocidade constante de 24 km/h, com ventos de até 120 km/h. Nestas condições, quando o Katrina se encontrava a uma distância de 1.200 km de uma cidade, foi acionado o sistema de alerta e vigilância de furacões do governo americano. Contado a partir desse instante, o tempo, em horas, que a população teve para se prevenir do furacão foi:
(a) 10
(b) 20
(c) 30
(d) 40
(e) 50

Resolução:
v = Ds/Dt.
Como queremos calcular o tempo que o furacão demora para chegar ao continente temos
Dt = Ds/v,
Dt = 1200 / 24,
Dt = 50 h.

Resposta: alternativa E


(UEPA - PRISE 2011 – 1ª etapa) A faixa de pedestres é uma conquista do cidadão, a qual vem se consolidando na construção de novas avenidas nas grandes cidades brasileiras. Um motorista trafegando em uma avenida a 54 km/h observa um pedestre atravessando a faixa e aciona os freios, aplicando uma desaceleração constante no veículo, o qual para depois de 5 s. Sabendo-se que o motorista conseguiu respeitar a faixa, afirma-se que o coeficiente de atrito entre os pneus e a estrada vale:
(Dado g=10m/s^2)
(a) 0,3
(b) 0,5
(c) 0,7
(d) 0,9
(e) 1,1

Resolução:
Transformando a velocidade:
(54km/h ) / 3,6 = 15 m/s
Como desejamos saber A força de atrito (Fat) devemos usar a relação

Força de atrito = coeficiente x Normal,

arrumando,

coeficiente = Força de atrito / Normal.

Para solucionar esse problema devemos lembrar que a força normal é igual ao peso (Normal=Peso) logo

N = P= mg.
Como,

Fat =F= m.a, 

então,

coeficiente = m.a/m.g

logo,

coeficiente = a/g

mas,

aceleração da frenagem
a =Dv/Dt,
a= (0- 15)/(5-0),
a= -3m/s²,
|a|= 3m/s².
Logo,

coeficiente = a/g,
coeficiente = 3/10,
coeficiente = 0,3,

Resposta: Alternativa A



(UEPA - PRISE 2011 – 1ª etapa) Num parque de diversões há um escorregador infantil, conforme indica a figura abaixo.


Neste brinquedo, as crianças, inicialmente em repouso, partem do ponto A e atingem o ponto B. Suponha que o coeficiente de atrito entre as superfícies de contato seja igual a 0,5. Considerando que, quando uma criança escorrega, a dissipação de energia ocorra apenas pela ação da força de atrito, e sabendo que a ingestão de um sorvete fornece 112.000 J, o número de vezes que uma criança de 20 kg deverá escorregar pelo brinquedo para perder a energia correspondente à ingestão de um sorvete é:
(Dados: g = 10 m/s2 ; sen 45° = cos 45° = 0,7)
(a) 100
(b) 200
(c) 300
(d) 400
(e) 500


Resolução
Nessa trajetória do menino descendo a rampa temos (N = Py)
Força normal = Peso na direção da normal = massa x gravidade x cosseno do ângulo

Mas a força de atrito cinético do garotinho é

Força de atrito = coeficiente x Força normal
                        = (coeficiente x massa x gravidade x cosseno do ângulo)

Olhando para o triangulo retângulo podemos escrever:

Cateto Adjacente = Hipotenusa x cosseno do ângulo

Portanto o Trabalho realizado pela força de atrito durante esse deslocamento:

Trabalho = Força de atrito x Hipotenusa
               = (coeficiente x massa x gravidade x cosseno do angulo) x Hipotenusa

Logo

Trabalho = coeficiente x massa x gravidade x CA
Mas,
sen 45 = CO / Hip ===>  0,7 = 2,8/Hip ===> Hip = 4m 
cos 45 = CA/ Hip ==== > 0,7 = CA/4  ===>  CA = 2,8 m

Então o trabalho da força de atrito é:

T = 05.20.10.2,8
T= 280 J

O trabalho é 280 J durante o deslocamento. Como a dissipação de energia é só da força de atrito então ,

para dissipar 112000 J o garoto devera dar x Voltas

280 J ------------ 1 volta
112000 J ---- x voltas

Logo

x = 112000/280

x = 400 voltas
Outra maneira:

Nessa trajetória do menino descendo a rampa temos (N = Py), ou seja:

Força normal = Peso na direção da normal
                     = (massa x gravidade x cosseno do ângulo)

Mas a força de atrito no garotinho é:

Força de atrito = coeficiente x Força normal
                        = coeficiente x (massa x gravidade x cos 45º)
 Logo o trabalho da força de atrito é:

Trabalho = Fat x deslocamento (Hip)

Trabalho = coeficiente x massa x gravidade x cos 45º x Hip

Calculando a Hipotenusa
sen 45 = CO / Hip ===>  0,7 = 2,8/Hip ===> Hip = 4m

Poderemos ter:

Trabalho = coefieiente x massa x gravidade x cos 45 x Hip
Trabalho = 0,5 x 20 x 10 x 0,7 x 4
              = 280 J


Então,
280 J ------------ 1 volta
112000 J ---- x voltas

x = 112000/280
x = 400 voltas

RESPOSTA: Alternativa D

(UEPA - PRISE 2011 – 1ª etapa) Leia o Texto XVI para responder à questão 39.
Texto XVI
Durante a segunda metade do século XX, a corrida espacial foi uma importante forma de propaganda ideológica, destacando-se, na sua fase final, pelo uso dos ônibus espaciais como meio de transporte. No dia 8 de julho de 2011 foi lançado ao espaço o último ônibus espacial norte-americano. Ele acoplou com a Estação Espacial Internacional, que se encontra em órbita circular a 350 km da Terra, deslocando-se a uma velocidade aproximada de 28.000 km/h, executando uma volta ao redor da Terra em aproximadamente 90 minutos. O retorno do Atlantis ocorreu em 21 de julho, decretando o fim da era dos ônibus espaciais.
Agência Estado, 21 de julho de 2011 (com adaptações) 39.

Pela análise do Texto XVI, afirma-se que:
(a) na região de acoplamento do ônibus espacial Atlantis com a Estação Espacial, a aceleração da gravidade é aproximadamente igual a zero.
(b) se conhecermos o raio da Terra e o período de translação da Lua em torno da Terra, poderemos calcular a distância Terra-Lua.
(c) a órbita em que se encontravam tanto o ônibus espacial Atlantis quanto a Estação Espacial é do tipo geoestacionária.
(d) a sensação de ausência de peso experimentada no interior da Estação Espacial se deve ao fato de que a todo o momento ela está caindo com aceleração igual a 9,8 m/s2.
(e) a energia mecânica do ônibus espacial Atlantis, durante o seu processo de retorno para a Terra, permanece constante.


RESPOSTA: B


(UEPA - PRISE 2011 – 1ª etapa) Uma das causas de acidentes de trânsito é a imprudência de certos motoristas, que realizam manobras arriscadas ou inapropriadas. Por exemplo, em uma manobra realizada em um trecho retilíneo de uma rodovia, o motorista de um automóvel de passeio de comprimento igual a 3 m resolveu ultrapassar, de uma só vez, uma fileira de veículos medindo 17 m de comprimento. Para realizar a manobra, o automóvel, que se deslocava inicialmente a 90 km/h, acelerou uniformemente, ultrapassando a fileira de veículos em um intervalo de tempo de 4 s. Supondo que a fileira tenha se mantido em movimento retilíneo uniforme, a uma velocidade de 90 km/h, afirma-se que a velocidade do automóvel, no instante em que a sua traseira ultrapassou completamente a fileira de veículos, era, em m/s, igual a:
(a) 25
(b) 30
(c) 35
(d) 40
(e) 45


Resolução:
Voce vai fazer as seguintes considerações:
- O carro que vai ultrapassar a fileira de 17m está em repouso em relaçao a ela. (V rel = Vcarro - Vfila = 25 -25 = 0 m/s).

- Um carro de 3 m ultrapassanto uma fileira de carros de 17 m, é uma situação fisica em que vc vai levar em consideração o tamanho do automovel na ultrapassagem. Nessa situação voce soma o comprimento da fila de veiculos com o automovel (17 + 3), portanto é como se um ponto nmaterial estivesse atravessando uma ponte de 20m.


(90 Km/h )/3,6 = 25 m/s

Podemos dizer que a aceleração do veículo (aqui considerado como ponto material) ao ultrapassar esses 20m é dada pela MUV:
S = s0+v0.t +(at²)/2,
20 = 0 + 0 + (a.4²)/2,
a=2,5m/s².

Torricelli:
Vrel²=V0² +2.a.Ds,
Vrel² = 0 + 2.2,5.20.
Vrel = 10 m/s ---> é a velocidade relativa em relação a fileira (parado em relaçõa a ela)! Basta agora acrescentar a velocidade (25 m/s) que ele tem em relação a pista, portanto
V rel = Vcarro - Vfila,
Vcarro = Vrel + Vfila,
Vcarro = 10+25 = 35 m/s.

Contribuição de Érica Nascimento por email:

Como a fileira de veiculo a ser ultrapassada não ficou parada, permanecendo com a velocidade de 90 km/h (90 :3,6 = 25 m/s) durante 4 s então a fileira percorreu, 

v = DsxDt 
 v = 25x4 
v = 100 m.

Portanto, devido o carro ser um corpo extenso a distância percorrida pelo veículo que vai ultrapassar é a somatória da distância percorrida pela fileira (100m), mais o comprimento do carro (3m) e comprimento da fila (17m):
 17+3+100= 120 metros
assim:
..... Em construção.... 12/11/2014

RESPOSTA:  Alternativa C

(UEPA - PRISE 2011 – 1ª etapa) A manutenção constante e eficiente dos brinquedos dos parques de diversão é fundamental para evitar situações de risco para os usuários. No exemplo mostrado na figura abaixo, o brinquedo realiza um movimento circular no plano horizontal, com velocidade angular constante igual a w, em um local onde a aceleração da gravidade vale g. Uma criança de massa igual a m está sentada em um assento posicionado a uma distância D do eixo de rotação. Nesse sentido, considerando o brinquedo em movimento, analise as afirmativas abaixo:

I. A força resultante sobre a criança vale mw2D+mg.
II. O módulo da componente vertical da força resultante na criança vale mg.
III. A energia cinética da criança vale mw2D2/2.
IV. O módulo da aceleração da criança vale w2D.

A alternativa correta é:
(a) I e II
(b) I e III
(c) II e III
(d) II e IV
(e) III e IV

Comentário:
I. (INCORRETO) A força resultante é a força centrípeta cuja intensidade vale,
Fc=m.v2/D,
W=V/D,
V=W.D,
V2=W2.D2 ,
Fc=m.W2.D2/D,
Fc=m.W2D.


II. (INCORRETO)  Se a resultante das forças na vertical fosse igual a m.g o garoto estaria acelerando ou para cima ou para baixo, dependendo pra onde a resultante estivesse apontando. O módulo da força resultante vertical é nula (a criança não sobe e nem desce). A força normal (N) anula a força peso (P).

P = N,

P - N=0.

III.  (CORRETO) 
 Ec=m.V2/D = m.W2.D2/2.

IV. (CORRETO) A aceleração é a centrípeta:
ac=V2/D=W2.D2/D=W2/D.


RESPOSTA: Alternativa E

Um comentário:

Student disse...

Mil vezes obrigadaaaa!!

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